Hoje não está o dia cheio de calor, cheio de luz de há uma
semana atrás.
Quis expressar nesta hora que passou a mesma rotina de há
uma semana atrás. Quis viver as mesmas emoções, mas cheguei à conclusão de que
não há dois momentos iguais. Senti muito mais do que aquilo que um dia já vivi.
Hoje estava frio, corria uma brisa desamparada pelo corredor
em que poderias passar a qualquer momento. Para uma pessoa normal, o frio seria
mais frio, o Inverno seria mais Inverno. Não haveria motivo para escrever um texto, no entanto, o calor que faz crescer a minha vida está no teu peito!
As árvores que baloiçavam ao som do frio, estavam exactamente
no mesmo sítio. As que tinham folhas continuam a ter folhas neste momento,
enquanto as que estavam despidas continuam despidas, de preconceitos.
Entre as ervas daninhas que protegem as suas raízes,
encontrei troncos cheios de cicatrizes do tempo, marcas irrevogáveis que
perduram.
Enquanto que pensarás de mim milhões de preconceitos
expressos por milhões de folhas que só enfeitam a árvore, eu serei os troncos
despidos, onde toda a seiva que alimenta a vida desses troncos será sempre o
amor que sinto por ti.
As minhas raízes não têm força para soprar pelo vento e mostrar-te
o meu interior, e por isso mesmo, nunca encontrarás o verdadeiro sentido de eu
existir.
Estou no mesmo sítio de há tanto tempo atrás. Cheio de mais motivos
para me perder em ti, como ainda hoje me perdi, nestes momentos, e fui ter
dentro do teu primeiro olhar, quando apareceste da direcção da biblioteca, e do
nada, mudaste a minha vida.
Queria reencontrar-te e tornar o próximo olhar, o primeiro
de outros tantos que nunca mais conseguiremos contar.
Queria que os momentos de felicidade que pudéssemos passar
fossem do mesmo número do número de goto do oceano.
Queria que sentisses no meu aperto de mão todas as forças
que nunca nenhum par de namorados sentiu de tão forte.
Espero por ti, neste banco que será sempre gelado sem ti ao
meu lado…
Amo-te todos os dias ainda mais!!!
2 MAR, 2017 0
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